Na passada semana a nossa personalidade foi Irena Sendler, heroina que salvou milhares de pessoas durante o holocausto. Sendo assim, esta semana, seria quase obrigatório que esta "espécie de rúbrica" se voltasse para o nosso herói português que durante um dos períodos mais negros, se não o mais negro, da história mundial também desviou da morte milhares de pessoas de várias nacionalidades.
Aristides de Sousa Mendes (Cabanas de Viriato, 19 de julho de 1885 — Lisboa, 3 de abril de 1954) foi um diplomata português. Cônsul de Portugal em Bordéus no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial, Sousa Mendes desafiou ordens expressas do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Antônio de Oliveira Salazar, (cargo ocupado em acumulação com a chefia do Governo) e concedeu 30 mil vistos de entrada em Portugal a refugiados de todas as nacionalidades que desejavam fugir da França em 1940.
Aristides Sousa Mendes salvou dezenas de milhares de pessoas do Holocausto. Chamado de "o Schindler português", Sousa Mendes também teve a sua lista e salvou a vida de milhares de pessoas, das quais cerca de 10 mil judeus.
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