quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Faz hoje 290 anos

27 de Dezembro de 1722
 
Forte sismo sentido no Algarve entre as 17 e as 18 horas. 

Segundo fontes da época,  a "Chronica Serafica da Santa Província dos Algarves" (Belém, 1750, cap. XXII, pp. 200-201)  " em Tavira acabou com um horroroso trovão No rio se apartaram as águas, de forma que uma caravela, que por ele ia saíndo, ficou em seco muito tempo"; " teve por centro de acção o nosso mar algarvio, rebentando naquelas paragens uma coluna de fogo de dentro do mar, que destruiu muitas embarcações parece que este tremor foi resultante de algum vulcão que abrisse uma boca junto dentro do mar e por isso a sua acção destruidora exerceu-se principalmente nas terras próximas do mar: Lagos, Portimão, Albufeira, Faro, Olhão, Fuzeta, Tavira (...). No rio de Tavira afastaram-se as águas de forma que uma caravela que ia a saindo barra for a ficou em seco muito tempo, dando lugar a que a tripulação saísse para terra a pé enxuto ". A intensidade estimada para o tsunami é III.

O cronista descreve em pormenor os efeitos do sismo de 27 de dezembro de 1722 no Convento de S. Francisco de Tavira, referindo ainda que "na mesma hora em que sucedeono Algarve, fez impressão neste Convento de Xabregas [Lisboa], abalando a cama de hum Religioso que nela se achava recostado, e fazendo soar per si o sino do nosso relógio". Diz também o cronista que, passados alguns dias, se fez uma procissão de acção de graças na cidade de Tavira, a qual passou a repetir-se todos os anos no mesmo dia de 27 de Dezembro, com a assitência do Senado, Comunidades e grande concurso do povo, "para memoria de hum tão grande benefício, que supposta a grande perda que houve, pudera ficar submergida aquella cidade."


IGREJA DE S. FRANCISCO

Tavira - Igreja de S. Francisco -Campanário
Também designado por Convento de São Francisco, a sua origem remontará ao ano 1272, e terá sido criada pelo rei D. Diniz. Pertenceu aos Templários até 1312, passando, depois, para as mãos dos frades franciscanos

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Boas Festas - 2012



A Árvore de Natal da Rede das Bibliotecas Escolares
Apreciem!Bela imaginação!

A EQUIPA da BE/CRE MARIA VELEDA deseja a todos os que consultam o seu blogue




Algumas imagens colocadas no placard da BE a desejar um Feliz Natal a toda a comunidade educativa. Cada estrela continha uma mensagem escrita pelos alunos. Em simultâneo, algumas imagens comemorativas do Natal em alguns países da Europa, para conhecimento da comunidade.




Cartões de Boas Festas em francês em exposição realizados pelos alunos




 


Os quatro melhores Cartões de Boas Festas realizados por alunos de Francês











A Professora Bibliotecária
Ana Maria Gândara Paiva

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Territórios e Fronteiras da Europa Séc. XI - XXI

Simplesmente admirável este vídeo!
Não poderia deixar passar a oportunidade de o colocar neste blog, essencialmente construído a pensar nos alunos.
Para os apreciadores de História, e curiosos...

A Professora Bibliotecária
 Ana Maria Gândara Paiva



sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Um Conto de Natal



Aproxima-se o Natal, época mágica, de fantasia, e de fraternidade e de amor para alguns.
Este ano, a BE/CRE presenteou os alunos dos 2º e 3º ciclos com a projeção de um belo filme, baseado na obra clássica de Charles Dickens "Um Conto de Natal". 

Recordamos que
Charles John Huffam Dickens nasceu em Portsmouth, a 7 de Fevereiro de 1812 (fez precisamente 200 anos), e morreu no dia  9 de Junho de 1870. No início da sua atividade literária adotou o pseudónimo Boz, e foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros actuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.

Entre os seus maiores clássicos estão "David Copperfield" e "Oliver Twist".





A história

Ebenezer Scrooge é um homem avarento, que não gosta do Natal. Trabalha num escritório em Londres com Bob Cratchit, um pobre mas feliz empregado, pai de quatro filhos, que possui um carinho especial pelo frágil Pequeno Tim, que tem problemas de saúde nas pernas.
Numa véspera de Natal, Scrooge recebe a visita do seu ex-sócio Jacob Marley, morto há sete anos naquele mesmo dia. Marley diz que o seu espírito não pode ter paz, já que não foi bom nem generoso em vida, mas que Scrooge ainda tem uma hipótese, e por isso iria ser visitado por três espíritos.

O primeiro espírito chega, e que é o Espírito dos Natais Passados. Este leva Scrooge de regresso no tempo e mostra a sua adolescência e o início da sua vida adulta, quando Scrooge ainda adorava o Natal. Triste com as lembranças, Scrooge enfia o chapéu na cabeça do espírito, e este desaparece, deixando Scrooge de regresso ao seu quarto.

O segundo espírito, o do Natal Presente, irá mostrar a Scrooge as celebrações do presente, incluindo as festas humildes dos Cratchit, onde ele vê que, apesar de pobre, a família de seu empregado é muito feliz e unida.

O terceiro espírito mostrar-lhe-á o futuro…

Depois do filme, deliciem-se com a leitura do livro!
Partilhem o espírito de Natal!

A Professora Bibliotecária Ana Maria Gândara Paiva




quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Restauração da independência

A BE/CRE Maria Veleda voltou novamente a comemorar a Restauração da Independência.
E o que foi a Restauração? Foi a revolta dos Portugueses, iniciada em 1 de dezembro de 1640, chefiados por um grupo designado de Os Quarenta Conjurados,  dos quais se destacaram D. Antão de Almada, D. Miguel de Almeida, Francisco Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. A revolta alastrou por todo o Reino, contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina, e veio a culminar com a instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa - a casa de Bragança. D. Miguel de Almeida participou no assalto ao Paço da Ribeira, dando o sinal para a revolta, e aclamando como rei D. João IV (neto de D. Catarina, candidata ao trono, em 1580), perante o povo.

Esta data é comemorada, anualmente, em Portugal sendo, até 2012, feriado o dia 1 de Dezembro.

Um grupo de alunos do 6º Ano, da turma C, participou ativamente nesta comemoração, realizando um pequeno questionário relativo a este acontecimento, junto da comunidade educativa da Escola, usando um crachat ao serviço da BE/CRE.




A Professora Bibliotecária
Ana Maria Gândara Paiva