A nossa BE/CRE associou-se à iniciativa levada a cabo pela RBE/PNL e Gabinete dos Meios de Comunicação (GMCS), convidando os alunos dos diferentes ciclos de ensino a responderem, através de um slogan, à questão:"Como seria a vida sem os media?"
Será que conseguiremos imaginar, hoje, a vida sem telemóvel, televisão ou computador?
Uma vida onde não dispuséssemos de Internet?
Uma vida sem livros, jornais, revistas ou cinema?
Uma vida onde não existisse consola de jogos, mp3, mp4, youtube, facebook?
Como seria essa vida? Que sentido teria? Que sentimento nos provocaria?
A data limite da RBE para o envio dos slogans selecionados pelo Agrupamento será o dia 14 de Maio, e a divulgação dos 2 melhores slogans selecionados pela RBE/PNL/GMCS ocorrerá no dia 1 de junho.
A cada vencedor será atribuído um IPAD.
sábado, 28 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
82ª Feira do Livro de Lisboa
A 82.ª Feira do Livro de Lisboa irá decorrer de 24 de abril a 13 de maio,propondo livros a preços mais baratos, novidades editoriais e uma programação cultural que inclui dança e fado, entre outras expressões.
A feira, que decorre no cenário habitual do Parque Eduardo VII conta com 240 pavilhões de 112 participantes, entre eles a rede de Bibliotecas Municipais que, sob o mote "Lusofonia a língua que nos une", homenageia os países da lusofonia, apresentando diversas iniciativas para os jovens, famílias e público em geral, desde a literatura, à música, à dança e ao teatro, passando também pela narração oral e por atividades desportivas e de lazer.
Destaque especial para a celebração dos 10 anos da Restauração da Independência da República Democrática de Timor-Leste, num programa apresentado a 13 de maio em conjunto com a embaixada de Timor-Leste,e o Dia da Língua e Cultura Portuguesas, que a 5 de maio, em colaboração com a CPLP, assinala o nosso idioma comum.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Viagens no tempo
Fontes Pereira de Melo
António Maria Fontes Pereira de Melo nasceu em Lisboa em 1819. Seguiu a carreira militar, tendo ingressado na arma de engenharia.
Participou nas campanhas da Patuleia (guerra civil entre cartistas e setembristas, na sequência da Revolução da Maria da Fonte), ao lado do duque de Saldanha, e veio a integrar o 1º governo da Regeneração, tornando-se um dos seus mais destacados políticos. O seu programa traduzia-se em 2 palavras: estradas e caminhos-de-ferro, impulsionando o lançamento da rede de vias férreas. Entre 1851 e 1886, ocupou as pastas de Ministro da Fazenda, Ministro das Obras Públicas, e Presidente do Conselho. A partir de 1858, torna-se chefe do Partido Regenerador. Até à sua morte, que ocorreu em 1887, manter-se-á ora na oposição ora no governo, e desempenhará ainda outros altos cargos políticos.
Foi nas suas diversas passagens pelo governo, que levou a cabo o seu projeto de modernização e de progresso material do país. O 1º grande investimento fez-se sentir na construção rodoviária, seguindo-se a revolução ferroviária com a inauguração, pelo rei D.Pedro V, em 1856, do 1º troço de via-férrea que ligava Lisboa ao Carregado.
Homem dotado de uma grande energia, nada o fatigava, nem mesmo a atmosfera de hostilidade que envolveu os seus planos.
Segundo Eduardo Noronha, um dia na Câmara, um deputado e dos menos agressivos, dizia:
"- Ao país basta um caminho-de-ferro.
- Pois a mim, custa-me contentar com dois - redarguiu Fontes Pereira de Melo prontamente."
António Maria Fontes Pereira de Melo nasceu em Lisboa em 1819. Seguiu a carreira militar, tendo ingressado na arma de engenharia.
Participou nas campanhas da Patuleia (guerra civil entre cartistas e setembristas, na sequência da Revolução da Maria da Fonte), ao lado do duque de Saldanha, e veio a integrar o 1º governo da Regeneração, tornando-se um dos seus mais destacados políticos. O seu programa traduzia-se em 2 palavras: estradas e caminhos-de-ferro, impulsionando o lançamento da rede de vias férreas. Entre 1851 e 1886, ocupou as pastas de Ministro da Fazenda, Ministro das Obras Públicas, e Presidente do Conselho. A partir de 1858, torna-se chefe do Partido Regenerador. Até à sua morte, que ocorreu em 1887, manter-se-á ora na oposição ora no governo, e desempenhará ainda outros altos cargos políticos.
Foi nas suas diversas passagens pelo governo, que levou a cabo o seu projeto de modernização e de progresso material do país. O 1º grande investimento fez-se sentir na construção rodoviária, seguindo-se a revolução ferroviária com a inauguração, pelo rei D.Pedro V, em 1856, do 1º troço de via-férrea que ligava Lisboa ao Carregado.
Homem dotado de uma grande energia, nada o fatigava, nem mesmo a atmosfera de hostilidade que envolveu os seus planos.
Segundo Eduardo Noronha, um dia na Câmara, um deputado e dos menos agressivos, dizia:
"- Ao país basta um caminho-de-ferro.
- Pois a mim, custa-me contentar com dois - redarguiu Fontes Pereira de Melo prontamente."
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Comemoração do 25 de abril
As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano (Presidente do Conselho de Ministros/Primeiro-Ministro). Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.
Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a imprensa. E, assim, iniciou-se um novo processo político com a instauração de um regime democrático, e com a entrada de uma nova constituição - a Constituição de 1976.
O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Segundo se conta, foi uma florista de Lisboa que iniciou a distribuição dos cravos vermelhos pelos populares que os ofereceram aos soldados. Estes colocaram-nos nos canos das espingardas. Por isso se chama ao 25 de Abril de 74 a "Revolução dos Cravos"
HOLOCAUSTO – NUNCA MAIS!
VIVA A LIBERDADE
Os alunos do 3º ciclo de PCA´s (7ºE e 8ºE) não ficaram indiferentes ao que viram e ouviram na biblioteca. O sofrimento humano refletido nas imagens projetadas, nos factos e acontecimentos narrados, nos poemas divulgados, motivaram-nos para compreenderem de forma mais aprofundada e integradora esta etapa dramática da história da humanidade.
Ao desenvolverem o projeto “Holocausto… nunca mais! Viva a liberdade”, os alunos aprofundaram conceitos como “nazismo”, “tolerância”, ”liberdade”, “responsabilidade individual”, entre outros; visionaram filmes como “A Lista de Schindler” e o “Diário de Anne Frank”; leram excertos do “Diário de Anne Frank” em espanhol e em inglês; pesquisaram sobre o 25 de Abril; debateram ideias e expressaram opiniões; escreveram poemas e até descobriram que também os portugueses tiveram o seu Schindler - Aristides Sousa Mendes…
Valores como a tolerância, a solidariedade, a equidade e a partilha adquiriram para os nossos jovens uma nova dimensão e um novo significado.
Concluíram pela importância de preservarmos uma sociedade onde direitos, liberdades e responsabilidades pessoais /coletivas sejam sempre respeitados, para que… holocaustos NUNCA MAIS!
As professoras intervenientes
domingo, 22 de abril de 2012
Exposição "O pecado não mora ao lado"
Durante o mês de abril, encontra-se patente no espaço da BE/CRE, a exposição "O pecado não mora ao lado", uma exposição evocativa dos costumes, da moda, dos gostos e dos hábitos da sociedade portuguesa em ditadura. A moral e o erotismo. O Estado Novo contra a sedução.
Esta exposição, apresentada aos alunos do 6º Ano e do 3º Ciclo, foi guiada pela coordenadora da BE/CRE, professora Ana Maria Paiva.
Eis alguns dos momentos da visita efetuada pelos alunos.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
A Primavera
Façamos um hino à Primavera, com poemas de alguns dos nossos melhores poetas.
A FONTE
Com voz nascente a fonte nos convida
A renascermos incessantemente
Na luz do antigo sol nu e recente
E no sussurro da noite primitiva.
Sophia de Mello Breyner
GLÓRIA
Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
ANUNCIAÇÃO
Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.
Miguel Torga
FLORES
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
A FONTE
Com voz nascente a fonte nos convida
A renascermos incessantemente
Na luz do antigo sol nu e recente
E no sussurro da noite primitiva.
Sophia de Mello Breyner
GLÓRIA
Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
ANUNCIAÇÃO
Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.
Miguel Torga
FLORES
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
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