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sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
lerdo ler: Ler e ver para crescer por dentro
lerdo ler: Ler e ver para crescer por dentro: "Sometimes in April" (2005 - 140m). Selecção Oficial Festival de Berlim 2005 A partir do mês de Abril de 1994 e durante 100 dias, mais ...
domingo, 11 de novembro de 2012
O Dia do Armistício
O Dia do Armistício é o aniversário do fim simbólico da Primeira Guerra Mundial, em 11 de Novembro de 1918 . Já lá vão 94 anos...
A data recorda a assinatura do Armistício de Compiégne , assinando entre Aliados e o Império Alemão, pelo fim das hostilidades.
O horror da guerra na Flandres
Homenagem aos milhões de mortos numa guerra cruel, sangrenta, impiedosa, onde milhares de soldados morriam só para ganhar um metro de terra. A artilharia foi a responsável pelo maior número de baixas durante a guerra. Neste conflito estiveram envolvidos cerca de 65 milhões de soldados. De Portugal seguiu o Corpo Expedicionário Português.
Na batalha de La Lys, no vale da ribeira de La Lys, na Flandres (Bélgica), os exércitos alemães provocaram uma estrondosa derrota às tropas portuguesas, só comparável com o desastre da batalha de Alcácer-Quibir. Em apenas 4 horas, as tropas portuguesas perderam 7500 homens, entre mortos, feridos, desaparecidos, e prisioneiros, mais de um terço dos efetivos, entre os quais 327 oficiais.
A guerra nas trincheiras
Nos
campos da Flandres crescem papoilas
Entre as cruzes que, fila a fila,
Marcam o nosso lugar; e no céu
As cotovias, ainda corajosamente a cantar, voam
Escassas, fazendo-se ouvir entre as armas abaixo.
Entre as cruzes que, fila a fila,
Marcam o nosso lugar; e no céu
As cotovias, ainda corajosamente a cantar, voam
Escassas, fazendo-se ouvir entre as armas abaixo.
Nós somos os Mortos
Há poucos dias atrás
Vivíamos, sentíamos o amanhecer, éramos amados; agora repousamos
Nos campos da Flandres.
Vivíamos, sentíamos o amanhecer, éramos amados; agora repousamos
Nos campos da Flandres.
Tomem a nossa guerra com o inimigo
A vós entregamos, das nossas mãos moribundas,
A tocha; que seja vossa, para que a mantenhais ao alto.
Se traírdes a nossa fé, dos que morremos,
Jamais dormiremos, ainda que cresçam papoilas
Nos campos da Flandres.
John McCrae
Professora Ana Mª Paiva
A vós entregamos, das nossas mãos moribundas,
A tocha; que seja vossa, para que a mantenhais ao alto.
Se traírdes a nossa fé, dos que morremos,
Jamais dormiremos, ainda que cresçam papoilas
Nos campos da Flandres.
John McCrae
Professora Ana Mª Paiva
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Charles de Gaulle
Biografia de Charles de Gaulle:
Faz, hoje, 42 anos que morreu Charles de Gaulle.
Charles de Gaulle (1890-1970) foi um general e político francês.Um dos comandantes aliados na 2ª Guerra Mundial e um dos principais estadistas do pós-guerra. Na 1ª Guerra Mundial , é feito prisioneiro pelos alemães. Na 2ª Guerra, tem sucesso na defesa da França contra a invasão alemã.Em 1940, vai à Inglaterra em missão oficial e recusa-se a voltar quando o governo do marechal Pétain assina o armistício com a Alemanha. É julgado à revelia e condenado à morte. De Londres, organiza e dirige a resistência francesa. Encarregou Jean Moulin (herói francês da resistência), de unificar os movimentos de resistência contra a ocupação alemã em França. Assume o governo provisório ao voltar à França, em 1944. Entra em conflito com a oposição e deixa a Presidência em 1946. No ano seguinte, organiza o movimento Reunião do Povo Francês (RPF).A dissolução do partido, em 1952, leva-o a deixar a política. Em 1958, após a rebelião de militares franceses na Argélia, é chamado a formar um novo governo. Em 21 de dezembro de 1958, foi eleito primeiro Presidente da V República, liderou a redação de uma nova Constituição, e assumiu o cargo em 1959, no qual permaneceu até 1969. Apesar de ter apoiado inicialmente o domínio francês sobre a Argélia, decidiu mais tarde conceder a independência àquele país, encerrando uma guerra cara e impopular. A decisão dividiu a opinião pública francesa, e De Gaulle teve que enfrentar a oposição dos colonos pieds-noirs e dos militares franceses que tinham inicialmente apoiado seu retorno ao poder. Durante os protestos de maio de 1968, é obrigado a fazer concessões, como a dissolução da Assembléia Nacional. Em 1969, perde o referendo sobre reformas administrativas e renuncia à Presidência, retirando-se da vida pública.De Gaulle é considerado como o líder mais influente da história da França moderna. Sua ideologia e seu estilo político - o gaullismo - ainda tem grande influência na vida política francesa atual.
Líderes da França Livre, Henri Giraud e Charles de Gaulle, com Franklin Roosevelt e Winston Churchill, durante a Conferência de Casablanca, em 14 de janeiro de 1943.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Mumificação no Egito antigo
Os alunos, de uma maneira geral, gostam muito de histórias ligadas ao antigo Egipto. Procuram na BE/CRE livros que contenham histórias fantásticas desse povo, e que a todos apaixonou e apaixona. Seduzidos por essas histórias, que povoam o seu imaginário, remexem, e tornam a remexer nas prateleiras, à procura de livros sobre a civilização egípcia, a fim de saberem mais e mais sobre essa temática. As imagens são fundamentais. Quem não se lembra das aventuras do personagem Indiana Jones, criado pelos realizadores George Lucas e Steven Spielberg?.
Por isso, lembrei-me, então, de colocar neste blog o processo de mumificação, processo aprimorado pelos Egípcios, e que durante muitos séculos intrigou cientistas.
Vejamos, então, alguns belas imagens retiradas de um dos mais belos museus do mundo - The British Museum, e que nos mostra todo este fantástico processo.
Enrolamento da múmia
Primeiro a cabeça e o pescoço eram enrolados
juntamente com tiras de
fino linho. Em seguida os dedos e o restante do corpo
individualmente
Os braços e as pernas eram enrolados separadamente. Entre as ataduras do embalsamado eram colocados amuletos para proteger o corpo na sua jornada no outro mundo.
<< "Laço de Ísis" amuleto para proteger o corpo
"Prumo ou Nível", amuleto que mantinha o equilíbrio na próxima vida. >>
Uma sacerdotisa proferia encantamentos enquanto a múmia ia sendo enrolada. Esses encantamentos ajudavam o morto a se livrar dos espíritos malignos na outra vida. | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Os braços e as pernas eram amarrados
juntos. Um rolo de papiro com encantamentos do Livro dos Mortos era colocado entre as mãos. | Mais tiras de fino linho são
enroladas no corpo. As bandagens eram embebidas num tipo de cola para mantê-las unidas. |
|
Finalmente, uma outra túnica envolve
inteiramente a múmia, que é enlaçada
com tiras de linho dos pés até a cabeça, e cruzada sobre o tórax.
Uma capa de
madeira pintada protege a múmia antes de ela ser posta no sarcófago;
e o primeiro sarcófago é colocado dentro de um segundo sarcófago.
O funeral é presidido pelos familiares do
morto
| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
É realizado um ritual chamado "Abertura
da boca", enquanto os familiares do morto comem e bebem. Anúbis segura
a múmia por trás. Finalmente, a múmia e colocada dentro de um amplo sarcófago de pedra na tumba. Mobílias, roupas, objetos de valor, alimento e bebida são postos na tumba para o falecido. Agora o morto está preparado para a sua jornada ao desconhecido. Lá seu coração (alma) será julgado pelas boas ou más ações na terra. Se seu coração for julgado puro ele será enviado para viver por toda eternidade na beleza dos "Campos de Caniços". Professora Ana Maria Gândara Paiva |
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
O terramoto de Lisboa
Alguém se lembra que faz justamente, hoje, 257 anos que Lisboa foi atingida por um terramoto, e que foi notícia na Europa?
Pois é, na manhã de 1 de Novembro, dia de Todos os Santos, um violento terramoto fez-se sentir em Lisboa, Setúbal e no Algarve. Na capital, local onde atingiu maior intensidade (modernamente crê-se que com grau 9 na escala de Ritcher ), foi acompanhado por um maremoto (tsunami) com ondas que parecem ter chegado aos 20 metros. O maremoto varreu o Terreiro do Paço e um gigantesco incêndio que, durante 6 dias, completaram o cenário de destruição de toda a Baixa de Lisboa.
Este trágico acontecimento foi tema de uma vasta literatura, e de que é exemplo o poema de Voltaire "Le Désastre de Lisbonne", publicado em 1756, no ano seguinte ao terramoto que devastou a capital portuguesa. Este texto serviu de pretexto para o filósofo se opor a quantos viam no acontecimento um mero reflexo inelutável da vontade divina.
De uma população de 275 mil habitantes em Lisboa, crê-se que 90 mil morreram.
Cerca de 85% das construções de Lisboa foram destruídas, incluindo palácios famosos e bibliotecas, conventos e igrejas, hospitais e todas as estruturas. Várias construções que sofreram poucos danos pelo terramoto foram destruídas pelo fogo que se seguiu ao abalo sísmico.
Quase por milagre, a família real escapou ilesa à catástrofe. O Rei D. José I e a corte tinham deixado a cidade depois de assistir a uma missa ao amanhecer, encontrando-se em Santa Maria de Belém, nos arredores de Lisboa, na altura do sismo. A ausência do rei na capital deveu-se à vontade das princesas de passar o feriado fora da cidade. Depois da catástrofe, D. José I ganhou uma fobia a recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, em Lisboa "A Real Barraca da Ajuda".
Tal como o rei, o Marquês do Pombal, Ministro da Guerra e futuro Primeiro-ministro de Portugal, sobreviveu ao terramoto. Com o pragmatismo que caracterizou a sua futura governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de Lisboa. Conta-se que à pergunta "E agora?" respondeu: - "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos", mas esse diálogo é provavelmente apócrifo. A sua rápida resolução levou a organizar equipas de bombeiros para combater os incêndios e recolher os milhares de cadáveres para evitar epidemias.
O ministro e o rei contrataram arquitectos e engenheiros, e em menos de um ano depois do terramoto já não se encontravam em Lisboa ruínas e os trabalhos de reconstrução iam adiantados. O rei desejava uma cidade nova e ordenada e grandes praças e avenidas largas e rectilíneas marcaram a planta da nova cidade. Na altura alguém perguntou ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que um dia hão-de achá-las estreitas....
O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade. São os primeiros edifícios mundiais a serem construídos com protecções anti-sísmica, que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.
O terramoto de Lisboa
História de Portugal: O Terramoto de Lisboa (1755)
A Professora Bibliotecária Ana Maria Paiva
Pois é, na manhã de 1 de Novembro, dia de Todos os Santos, um violento terramoto fez-se sentir em Lisboa, Setúbal e no Algarve. Na capital, local onde atingiu maior intensidade (modernamente crê-se que com grau 9 na escala de Ritcher ), foi acompanhado por um maremoto (tsunami) com ondas que parecem ter chegado aos 20 metros. O maremoto varreu o Terreiro do Paço e um gigantesco incêndio que, durante 6 dias, completaram o cenário de destruição de toda a Baixa de Lisboa.
Este trágico acontecimento foi tema de uma vasta literatura, e de que é exemplo o poema de Voltaire "Le Désastre de Lisbonne", publicado em 1756, no ano seguinte ao terramoto que devastou a capital portuguesa. Este texto serviu de pretexto para o filósofo se opor a quantos viam no acontecimento um mero reflexo inelutável da vontade divina.
De uma população de 275 mil habitantes em Lisboa, crê-se que 90 mil morreram.
Cerca de 85% das construções de Lisboa foram destruídas, incluindo palácios famosos e bibliotecas, conventos e igrejas, hospitais e todas as estruturas. Várias construções que sofreram poucos danos pelo terramoto foram destruídas pelo fogo que se seguiu ao abalo sísmico.
Quase por milagre, a família real escapou ilesa à catástrofe. O Rei D. José I e a corte tinham deixado a cidade depois de assistir a uma missa ao amanhecer, encontrando-se em Santa Maria de Belém, nos arredores de Lisboa, na altura do sismo. A ausência do rei na capital deveu-se à vontade das princesas de passar o feriado fora da cidade. Depois da catástrofe, D. José I ganhou uma fobia a recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, em Lisboa "A Real Barraca da Ajuda".
Tal como o rei, o Marquês do Pombal, Ministro da Guerra e futuro Primeiro-ministro de Portugal, sobreviveu ao terramoto. Com o pragmatismo que caracterizou a sua futura governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de Lisboa. Conta-se que à pergunta "E agora?" respondeu: - "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos", mas esse diálogo é provavelmente apócrifo. A sua rápida resolução levou a organizar equipas de bombeiros para combater os incêndios e recolher os milhares de cadáveres para evitar epidemias.
O ministro e o rei contrataram arquitectos e engenheiros, e em menos de um ano depois do terramoto já não se encontravam em Lisboa ruínas e os trabalhos de reconstrução iam adiantados. O rei desejava uma cidade nova e ordenada e grandes praças e avenidas largas e rectilíneas marcaram a planta da nova cidade. Na altura alguém perguntou ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que um dia hão-de achá-las estreitas....
O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade. São os primeiros edifícios mundiais a serem construídos com protecções anti-sísmica, que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.
O terramoto de Lisboa
História de Portugal: O Terramoto de Lisboa (1755)
A Professora Bibliotecária Ana Maria Paiva
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