Agrupamento de Escolas de Santo
António dos Cavaleiros
FICHA DE LEITURA
Nome da autora: Maria
Teresa Maia Gonzalez
Título: O
Guarda da Praia
Editor:
Babel Data da
edição: 2011
RESUMO:
Um dia, a narradora foi para a
sua nova casa, perto de uma praia, para ter paz e acabar de escrever o seu
romance.
Enquanto descansava, apareceu
um rapaz chamado Luís, mais conhecido por Dunas. Ele contou-lhe que vivia numa
ilhota, do outro lado da praia.
Passaram alguns dias até as
duas personagens se conhecerem melhor. Dunas perguntou à narradora o motivo por
que estava naquele local e ela respondeu-lhe que estava a tentar concentrar-se
para escrever o seu romance, mas que não estava a conseguir. Ele tentava
dar-lhe algumas ideias para a história, mas ela discordava totalmente.
Decidiu então fazer uma pausa e
ir ver o Dunas a nadar e a mergulhar como um animal marinho. Ele convidou-a
para uma espécie de aula de mergulho e, apesar de ela dizer que não sabia nadar
ou mergulhar muito bem, ele insistiu e, passadas vinte e quatro horas, a
narradora foi ter com o Dunas. Considerou a experiência divertida, pois ele
ensinou-a inúmeras vezes a mergulhar, corrigia-a sempre e ela, cansada, voltou
para casa.
Na tarde seguinte, a escritora
agradeceu a Dunas as maçãs e um desenho que ele lhe levara e, à noite, na
praia, vi – o a comunicar com uma gaivota, encheu-se de curiosidade, mas não o
voltou a ver.
Numa certa manhã, indo à mercearia,
a narradora viu o rapaz a jogar à bola com amigos, e observou-o, no meio do círculo
da miudagem, com uma crise de asma. Alugou um carro e foram os dois para o
posto médico. Ela ficou à espera no balcão e, passada uma hora, Dunas apareceu
recuperado. Dois dias depois, apercebeu-se que ele era um rapaz preocupado com
a natureza e com a sua amiga gaivota que o vinha visitar uma vez por semana e a
quem o rapaz alimentava.
No dia seguinte, a narradora
deslocou-se à mata para saber quem era um velho de quem Dunas lhe falara. Já em
plena floresta desmaiou e quando acordou viu o ancião. Este pretendia levá-la
para a casa dele, mas a escritora tinha de voltar para a sua.
Entretanto, naquela manhã chuvosa, a narradora
decidiu dar um passeio na praia. Encontrou Dunas, nadaram um pouco, sentaram-se
à beira -mar e, finalmente, ela foi para casa. Antes de aqui entrar, eles
trocaram as suas conchas de estimação.
Na manhã seguinte, a escritora
sobressaltou-se, pois soube que o seu amigo tinha ido para a esquadra devido a
problemas com um turista. Ela esperou-o e, quando este apareceu, pediu-lhe para
tomar contar da gaivota. Regressada a casa, deslocou-se à peixaria para comprar
um carapau para dar àquela ave.
No dia seguinte, de tarde, ela
leu um folheto deixado pelo Dunas, conversaram sobre assuntos sem importância e
foram nadar até à praia. No dia seguinte, ela decidiu ir visitar Dunas à sua
ilhota e resolveu ter uma conversa “séria” com a sua avó. Após esta conversa,
ficou satisfeita, pois tinha saído com as respostas às suas perguntas. Foi à
procura do velho na aldeia e a narradora sabia que ele lhe responderia às
restantes dúvidas. Sentou-se com o velho à beira-mar, percebeu que aquele homem
conhecia muito bem Dunas e sua avó.
Entretanto, num dos seus
passeios, Dunas levou-a à sua “Duna Secreta” aproveitando para lhe falar
naquele espaço, tão importante na sua vida.
Num dos dias em que foi visitar
o velho, a narradora, quando chegou perto da floresta, viu fumo e uma clareira.
À medida que se ia aproximando, cheirava a queimado. Pedalou até chegar à clareira
e logo se apercebeu que a casa do idoso tinha ardido. Chamou-o inúmeras vezes,
nunca respondeu e viu-o encostado à porta. Apercebeu-se que o velho estava todo
queimado. Provavelmente adormecera e a vela do candeeiro incendiara a casa. A
narradora foi ao funeral onde ninguém comparecera.
Um dia, os dois amigos
deslocaram-se a uma biblioteca e, juntos, descobriram que existem vários lugares
na Terra prontos a serem explorados. A narradora deu uma “aula de Geografia” ao
seu amigo e foi a última atividade que realizaram juntos.
Terminado o último capítulo do
seu romance, a narradora guardou todas as folhas sem as reler, arrumou a sua
máquina de escrever e despediu-se do seu amigo. Sentiu que recordaria para
sempre aquele rapaz e as coisas maravilhosas que ele lhe ensinou.
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Personagem de que mais gostei: A personagem que mais me interessou foi o Luís
(Dunas), pois conhecia o mar e as rochas, os pescadores e toda a sua vida. Era
um audaz e energético (um pouco como eu), mas, ao contrário de mim, ele não
gostava muito da escola.
Comentário: Este livro é interessante pois mostra, de uma
forma simples e cativante, que a vida tem bons momentos e que viver
intensamente uma amizade é importante. Mas, infelizmente, um dia tudo acaba …
Considero o primeiro capítulo especial: através das primeiras páginas, ficamos
curiosos por saber tudo o que este livro nos quer contar.
Belo trabalho, não acham? Quem sabe se teremos um futuro escritor?
A Professora Bibliotecária Ana Maria Paiva
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