sábado, 19 de outubro de 2013

RBE / Conteúdos / Mês internacional da biblioteca escolar - ideias e sugestões

RBE / Conteúdos / Mês internacional da biblioteca escolar - ideias e sugestões

 Durante o mês de outubro, à semelhança de anos anteriores, a BE/CRE Maria Veleda tem vindo a proporcionar aos alunos do 5º Ano a descoberta da biblioteca, através da projeção de um powerpoint, onde é explicado o seu funcionamento. Após a projeção, é-lhes entregue um guia de utilizador.
De seguida, segue-se uma aula prática, com os alunos a preencherem uma ficha de requisição de leitura domiciliária, a fim de no futuro a preencherem autonomamente.
Os alunos têm vindo a aderir, com entusiasmo, a este projeto.

A Professroa Bibliotecária Ana Mª Gândara Paiva 

Comemoração do centenário do nascimento de Vinicius de Moraes


  Hoje, comemoram-se 100 anos do nascimento do poeta brasileiro Vinicius de Moraes, imortalizado pelos sonetos e músicas sobre o amor. 
 Poeta, compositor, escritor, cantor, dramaturgo e diplomata. Essa última função é a menos lembrada quando se fala sobre Vinicius de Moraes. O carioca, que completaria hoje 100 anos, se destacou tanto pelas composições e poesias que é até compreensível que as lembranças sobre sua trajetória musical sejam bem mais reconhecidas do que os factos que marcaram sua carreira na diplomacia.
Mas Vinicius também ajudou a levar o nome do Brasil para outros países de forma institucional. Na função de promover a cultura brasileira, ninguém mais adequado do que um dos compositores da segunda música mais cantada na história. Com mais de 500 interpretações gravadas em vários países, Garota de Ipanema – fruto de parceria com Tom Jobim – só foi menos tocada do que Yesterday, dos Beatles.
Nessa primeira atuação como diplomata, Vinicius se aproximou de artistas brasileiros que faziam grande sucesso nos Estados Unidos, como Carmen Miranda, e personalidades internacionais, como o cineasta norte-americano Orson Wellws. Ele acompanhou de perto algumas montagens cinematográficas em Hollywood, que se concretizava como capital do cinema. Com a morte de seu pai, em 1950, o poeta retornou ao Brasil e aumentou seu volume de produções musicais.

Três anos depois, em dezembro de 1953, ele seguiu para a França como segundo-secretário da embaixada brasileira em Paris e era presença frequente nos círculos culturais da capital francesa.(...)
                                                                             Diário de Pernambuco


 Vinicius, entre os escritores Rubem Braga e Ferreira Gullar, conversa com o poeta chileno Pablo Neruda (D), um dos seus amigos da época em que vivia em Paris como diplomata. Foto: Augusto Corsino/O Cruzeiro/EM - Setembro/69

 Vinicius, entre os escritores Rubem Braga e Ferreira Gullar, conversa com o poeta chileno Pablo Neruda, um dos seus amigos da época em que vivia em Paris como diplomata.

A BE faz uma homenagem, em simultaneo ao poeta e à língua portuguesa, com uma exposição.

Que beleza de música!

 


Evocação comemorativa do centenário do nascimento do poeta na nossa BE/CRE
 


 

                                                                                               



 A Professora Bibliotecária Ana Mª Gândara Paiva




                                                                   





sexta-feira, 11 de outubro de 2013

LER

Ler leva-nos a outros mundos, outros tempos, novos conhecimentos. Estimula o cérebro, desenvolve a criatividade, favorece o raciocínio, torna a linguagem e o pensamento mais ricos e mais plásticos.
Ler, conhecer e aprender conjugam-se quase como um só verbo.
Ler também se conjuga com esquecer (problemas), sonhar, relaxar ... à noite, debaixo dos lençóis, ou de dia, à sombra de uma árvore, numa floresta verde e frondosa

"As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas
(...)
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: "Florestas de zonas temperadas".

                                                                                   
      in Herbário, Jorge Sousa Braga                                                 

                                                                                            A Professora Bibliotecária
                                                                                                 Ana Maria Paiva

Rap dos bibliotecários







sábado, 5 de outubro de 2013

Comemoração do 5 de Outubro

Hoje, 5 de Outubro, data da Implantação da República, não foi comemorada como em anos anteriores, e é de lamentar. E, porquê? Porque este dia deixou de ser considerado feriado nacional. Desaparece, assim,  todo o seu significado histórico. Estas gerações mais novas deixarão de ter mais uma referência histórica do nosso país. A nossa BE/CRE, contudo continuou no seu propósito de deixar um registo desta data, assinalando-a com uma exposição num painel, para que os alunos possam olhar e ler o que aconteceu naquela data longíqua do ano de 1910. Se calhar os mais distraídos não o farão ..., mas o registo está lá.
E os nomes de todos os Presidentes da República ao longo dos últimos 100 anos.

Deixo, também, aqui um apontamento referente a esta data, escrito por Pulido Valente, e para refletir.

O "5 de Outubro"

Este é o primeiro ou segundo ano em que não se comemora o "5 de Outubro". Mas nunca a "estranha" queda da Monarquia foi tão importante para compreender a política portuguesa. A origem dessa queda começou na degradação dos partidos do regime (o Partido Regenerador e o Partido Progressista), que pouco a pouco se dividiram em quadrilhas (cada uma com seu chefe ou "marechal") e se combateram ferozmente com a prestante ajuda dos revolucionários republicanos. A história começou com o vexame diplomático do "Ultimato Inglês", continuou com sucessivas crises financeiras de 1890 a 1902, para acabar no assassinato de D. Carlos em 1908 e no caos que ele necessariamente provocou. Durante vinte anos, nem os regeneradores, nem os progressistas se conseguiram entender para fortalecer a Monarquia de que, afinal de contas, a sua própria sobrevivência dependia.

A Professora Bibliotecária
Ana Mª Gândara Paiva