domingo, 24 de novembro de 2013

Feira do Livro

Está presente na BE/CRE mais uma Feira do Livro, que irá decorrer entre os dias 20 de novembro e 3 de dezembro.
Esperamos que seja do agrado de toda a comunidade educativa, muito em especial dos alunos, pois é para eles que, fundamentalmente, trabalhamos.
Ler mais e melhor é o projeto a que todos nos propomos.
A leitura torna os cidadãos mais livres, críticos e autónomos.
A leitura estimula a curiosidade, a imaginação e a partilha.

A Profª Bibliotecária Ana Mª Paiva
                                                                                             


O assassinato do Presidente Kennedy

John Fitzgerald Kennedy Estados Unidos 1917 // 1963 Presidente norte-americano


 



Passaram 50 anos sobre o assassinato do presidente mais carismático da história dos E. U. A., John F. Kennedy.
Tomou posse como o 35º presidente dos E.U.A. no dia 20 de janeiro de 1961.

No seu discurso inaugural, pronunciou uma das suas mais célebres frases:
"Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti. Pergunta o que tu podes fazer por ele."

                       
             Ler mais em wikipédia, a enciclopédia livre 

                                                                                       A Professora Bibliotecária
                                                                                               Ana Mª Paiva


domingo, 10 de novembro de 2013

Dia do Armistício 11 de novembro de 1918


Há 95 anos, pelas 11.00h do dia 11 de novembro, o armistício foi assinado em Rethondes, na floresta de Compiègne, pondo fim aos combates da Primeira Guerra Mundial (1914/1918). O armistício foi assinado entre os Aliados e o Império Alemão. Relatos contam cenas de alegria, de emoção, felicidade e confraternização com o anúncio do cessar-fogo.


O pesadelo acabou: depois de quatro anos de sofrimento, uma multidão celebra o anúncio do armistício nas ruas de Paris




Calcula-se que os países europeus tiveram cerca de 8 milhões de mortos e 6 milhões de inválidos. Às 16h00 do mesmo dia, no Palais Bourbon, Georges Clemenceau lê as condições do armistício, reintegra a Alsácia e a Lorena ao território francês (já que os termos do tratado obrigavam que a Alemanha devolvesse essas regiões à França) e rende homenagens à Nação. Mas foram os antigos combatentes que instituíram a data como parte do calendário de celebrações nacionais.
O dia de assinatura do armistício é considerado festa nacional em diversos países vencedores, e por esse motivo, na Alemanha não se celebra a data.
Em Londres, os sinos soam para comemorar o armistício de 1918.
A principal homenagem é feita no centro de Londres, quando a Rainha,  membros da família real, políticos e outras autoridades colocam coroas de flores no Cenotaph, em Whitehall, o monumento erguido justamente para honrar os mortos de guerra.
A flor da papoula (poppy, em inglês) é o símbolo da data e é usada por muitos na lapela para indicar suporte e apoio a estes heróis nacionais.  Esta flor foi a escolhida por representar os campos de Flandres e Picardy, regiões do norte da França e da Bélgica, palco de sangrentas batalhas.
A British Legionorganização beneficente que há mais de 90 anos dá suporte aos soldados e seus familiares,  organiza nesta época o Poppy Appeal, uma campanha para levantar fundos para seu trabalho, através da venda de produtos em que figuram a papoula, e de outras iniciativas.
O campo de papoilas mais famoso foi o de Ypres, uma cidade da Flandres, na Bélgica, que era crucial para a defesa aliada. Lá decorreram três batalhas, mas foi a segunda, que foi catastrófica para os aliados porque foi a primeira vez que os alemães usaram o gás de cloro que estavam a experimentar que trouxe as papoilas em grande abundância e que inspirou um médico canadiano, o major John MacCrae a escrever o seu mais famoso poema.

Isto, por sua vez, inspirou a legião britânica a adoptar a papoila como o seu emblema em memória dos mortos da Grande Guerra
Ypres War Victims Monument
 Monumento erigido em memória dos soldados mortos - Ypres


Celebrações em Ypres
                               

 Recordemos o belo e triste poema escrito pelo médico canadiano que morreu em serviço na Flandres


NOS CAMPOS DE FLANDRES

Nos campos de Flandres
as papoulas estão florescendo entre as cruzes
que em fileiras e mais fileiras assinalam
nosso lugar; no céu as cotovias voam
e continuam a cantar heroicamente,
e mal se ouve o seu canto entre os tiros cá em baixo.
Somos os mortos… Ainda há poucos dias, vivos,
ah! nós amávamos, nós éramos amados;
sentíamos a aurora e víamos o poente
a rebrilhar, e agora eis-nos todos deitados
nos campos de Flandres.
Continuai a lutar contra o nosso inimigo;
nossa mão vacilante atira-vos o archote:
mantende-o no alto. Que, se a nossa fé trairdes,
nós, que morremos, não poderemos dormir,
ainda mesmo que floresçam as papoulas
nos campos de Flandres.

(1915) In Flanders Fields de John McCrae

 


 A Professora Bibliotecária
Ana Maria Paiva