sexta-feira, 25 de maio de 2012

Centenário do nascimento de Jorge Amado

Este ano, o Brasil comemora o centenário do nascimento do escritor brasileiro Jorge Amado, “o mais português de todos os brasileiros”, e por esse facto, a BE/CRE Maria Veleda procurou homenageá-lo, numa articulação com as AECs do 8º Ano a decorrerem no espaço da BE. Entre as várias atividades desenvolvidas, destaque para:
  • a leitura e análise da obra “A Andorinha Sinhá e o Gato Malhado”;
  • exposição de algumas obras do escritor no espaço da BE;
  • realização de trabalhos;
  • exposição de cartazes;
  • projeção de vídeos.
Os alunos envolvidos nestas atividades aderiram muito bem a este projeto, tendo elaborado belíssimos cartazes.















Eis, também, alguns maravilhosos vídeos dedicados a este grande escritor da língua portuguesa.


   

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Exposição




Organização: Arquivo Municipal de Loures


Entre os dias 14 e 21 de maio, foram apresentadas aos alunos dos 2º e 3º ciclos, imagens de documentos e fotografias que ilustram projectos e factos significativos do concelho de Loures, no período compreendido entre 1911-1930, em paralelo com os principais acontecimentos nacionais.
Esta exposição teve a orientação da professora bibliotecária Ana Maria Paiva.


  

sábado, 19 de maio de 2012

Baú do Ambiente

Uma iniciativa do Departamento de Ambiente e Transportes Municipais, Centro de Documentação e Informação Avelar Brotero - Câmara Municipal de Loures, levou o baú do ambiente, ao longo deste ano letivo, a percorrer várias bibliotecas escolares, e ei-lo agora a visitar-nos.
Está recheado de materiais informativos sobre "Preservação e Sustentabilidade Ambiental: cassetes de vídeo, DVD, CD-ROM, livros, brochuras e desdobráveis.
Os alunos poderão, deste modo, durante 2 semanas, manusear e ver todos estes materiais, e os professores requisitá-los para as suas aulas.




quarta-feira, 9 de maio de 2012

Comemoração do Dia da Europa

Hoje, dia 9 de maio, comemora-se o Dia da Europa.

Este dia tornou-se o símbolo da Europa.

                                   
O Dia da Europa constitui uma oportunidade para desenvolver actividades e festejos que aproximam a Europa dos seus cidadãos e os povos da União entre si.
                 
Recordemos palavras de Jean Monnet, destacado "como o verdadeiro mentor da Europa dos nossos dias".


"Não coligamos Estados, unimos Homens."


"(...) os nossos povos têm hoje de aprender a viver em conjunto, com regras e instituições comuns livremente aceites, se quiserem atingir a dimensão necessária ao seu progresso e deter o controlo do seu destino (...)

Jean Monnet
(consultor económico e político francês, primeiro presidente do órgão executivo da CECA)


Robert Schuman (Ministro dos Negócios Estrangeiros da França)




Em colaboração com Jean Monnet, elaborou o famoso Plano Schuman, que divulgou em 9 de maio de 1950. De 1958 a 1960, foi o primeiro presidente do Parlamento Europeu, que o condecora, no final de seu mandato, com o título de «Pai da Europa».


Compreendeu que só uma reconciliação duradoura entre a França e a Alemanha podia dar origem a uma Europa unida.


Jean Monnet e Rober Shuman


No livro "Pela Europa", Schuman escreveu:


"A democracia nasceu no dia em que o homem foi chamado a realizar, na sua vida temporal, a dignidade da pessoa humana, na liberdade individual, no respeito pelos direitos de cada um e com a prática do amor fraterno para com todos. Jamais, antes de Cristo, tinham sido formuladas tais ideias". Acrescentava que "a democracia será cristã ou não será democracia. Uma democracia anticristã será uma caricatura, que resultará em tirania ou na anarquia"


A nossa BE/CRE contou com o apoio da Comissão Europeia em Lisboa, e em articulação com a disciplina de Geografia, associa-se aos festejos deste dia com diversas atividades: exposição de trabalhos dos alunos, cartazes, projeção de um vídeo sobre o nascimento da União Europeia e debates.
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Projeção de um vídeo sobre "O Dia da Europa", sob orientação da professora bibliotecária Ana Maria Paiva, e que contou com o apoio da Professora Vanda Francisco ( professora das turmas do 7º Ano, às quais foi direcionado este vídeo).
Eis algumas imagens:







terça-feira, 1 de maio de 2012

A história da festa do 1º de Maio

Há mais de cem anos ... nas fábricas, nas terras, nas minas, os trabalhadores tinham que fazer 12/14 e até mais horas de trabalho em cada dia, mas por mais que trabalhassem continuavam sem nada possuir, porque os patrões para juntarem as riquezas só para eles, exigiam muito trabalho, e pagavam o trabalho com pouco dinheiro.
Por isso, os trabalhadores e a família viviam muito mal. As casas eram muito pobres, a comida pouca ou nenhuma, não havia dinheiro para o médico ou remédios, os filhos, aos 8 e 9 anos não podiam ir à escola como os filhos dos patrões, porque tinham que vender trabalho nas fábricas ... nas minas .... As crianças e as mulheres também trabalhavam 14 horas, mas só recebiam 1/3 ou metade do salário dos homens.
Os trabalhadores já não podiam aguentar mais e descobriram:
- Mas nós somos muitos! E sabemos trabalhar!
- Mas não temos as máquinas, as fábricas, as terras, as minas.
- Quanto mais trabalhamos, mais ricos ficam os patrões.
- Se parássemos, parava tudo ... Até os lucros dos patrões!
E começaram a combinar coisas em conjunto, a exigir, e quando os patrões não lhes davam ... experimentaram parar o trabalho, juntaram-se nas ruas e praças e diziam:
- Os nossos filhos têm fome! O salário não chega para viver! 14 horas por dia não pode ser! Mas os patrões tinham preparado com os governos leis que lhes davam sempre razão.
Prendiam, batiam, matavam ...
Os trabalhadores precisavam de ter muita coragem - só possuíam armas pacíficas: parar de trabalhar, manifestar nas ruas o seu descontentamento. Eram perseguidos, mas não desistiam.
Para não perderem os lucros, alguns patrões tiveram de ceder - aumentaram os salários, reduziram para 12 horas por dia o trabalho.
As notícias destas vitórias foram enviadas aos trabalhadores de outras terras de outros países, e assim os trabalhadores fizeram outra descoberta muito importante: A SOLIDARIEDADE.
Em reuniões, os representantes diziam:
- Os trabalhadores querem uma vida mais justa! Querem leis que os defendam! Querem a jornada de trabalho de 8 horas!
E finalmente no dia 1º de Maio de 1886:
- Pelo dia de 8 horas de trabalho! GREVE GERAL! Queremos o dia de 8 horas de trabalho! VIVA A GREVE GERAL!
E em Chicago, espancam, matam e prendem. Os organizadores foram levados a tribunal e foram condenados à morte, e outros a prisão perpétua. Mesmo que pareça que perdem, os trabalhadores ganham sempre por defender os seus direitos.


Texto de Maria Virgínia - Fenprof



Em memória dos mártires de Chicago (principal centro industrial dos EUA naquela época), das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o DIA MUNDIAL DO TRABALHO foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. 



dia do trabalho 1º de Maio - Dia do Trabalhador

haymarket 
Manifestação em Haymarket, em Chicago, Maio de 1886


Auguste Spies, Adolf Fisher, George Engel, Albert Parsons, Louis Lingg, Samuel Fielden, Michael Schwab e Oscar Neebe, ou como ficaram mundialmente conhecidos,
“Os mártires de Chicago"

Um pouco mais de um ano depois da greve geral, quatro foram enforcados, um encontrado misteriosamente morto em sua cela, dois condenados à prisão perpétua e o último condenado a 15 anos de prisão.
Anos depois, a justiça americana reconheceu a inocência dos "Mártires de Chicago" e que eles, na verdade, não cometeram crime.