quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Comemoração da Restauração da Independência de Portugal

Faz 371 anos que Portugal voltou a ser um país independente, e para comemorar a restauração da sua independência, hoje, é feriado. Tudo começou com a morte do rei D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, em Agosto de 1578. Surge uma crise dinástica, por falta de descendentes do rei, e são candidatos ao trono D. António, Prior do Crato, D. Filipe II, rei de Espanha e D. Catarina de Bragança (netos do rei D. Manuel I). D. António, Prior do Crato era o candidato mais bem posicionado para ser rei, tendo sido já aclamado em várias cidades, mas D. Filipe II invade Portugal com uma poderosa força militar, e derrota o pequeno exército de D. António, na batalha de Alcântara em Lisboa. D. António refugia-se na ilha Terceira nos Açores, continua a resistir aos Espanhóis com a ajuda dos Ingleses e Franceses, sendo porém novamente derrotado. Perante o fracasso parte para Inglaterra.
D. Filipe II é, então, aclamado rei de Portugal nas cortes de Tomar. Surge uma monarquia dualista (dois reinos, e um só rei). As promessas feitas por D. Filipe II (vice-rei ou governador será necessariamente português, o português é a única língua oficial, o comércio ultramarino estará sempre em Portugal e confiado a Portugueses), favoreceram a aceitação da União Ibérica por 60 anos. Porém, os seus sucessores desrespeitaram essas promessas, e surge o descontentamento dos Portugueses.
Nascia o dia 1 de Dezembro de 1640, quando um grupo clandestino de nacionalistas - "Os Conjurados" -, composto por cerca de 40 homens, na sua grande maioria nobres, comandados por João Pinto Ribeiro invadiram o palácio da governadora espanhola - a duquesa de Mântua -, e proclamaram a restauração da independência plena de Portugal. A revolta pôs fim a sessenta anos de domínio da coroa portuguesa pela coroa espanhola. 
O duque de Bragança foi aclamado rei de Portugal, com o título de D. João IV.

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