quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Guarda da Praia - Resumo

No âmbito da semana da leitura, e sob orientação da professora Cristina Andrade, o aluno António Miguel Mendes, do 5º B, realizou um resumo da obra "O Guarda da Praia" que a seguir se transcreve:


Agrupamento de Escolas de Santo António dos Cavaleiros

FICHA DE LEITURA


Nome da autora: Maria Teresa Maia Gonzalez

Título: O Guarda da Praia

Editor: Babel                                          Data da edição: 2011

RESUMO:

Um dia, a narradora foi para a sua nova casa, perto de uma praia, para ter paz e acabar de escrever o seu romance.

Enquanto descansava, apareceu um rapaz chamado Luís, mais conhecido por Dunas. Ele contou-lhe que vivia numa ilhota, do outro lado da praia.

Passaram alguns dias até as duas personagens se conhecerem melhor. Dunas perguntou à narradora o motivo por que estava naquele local e ela respondeu-lhe que estava a tentar concentrar-se para escrever o seu romance, mas que não estava a conseguir. Ele tentava dar-lhe algumas ideias para a história, mas ela discordava totalmente.

Decidiu então fazer uma pausa e ir ver o Dunas a nadar e a mergulhar como um animal marinho. Ele convidou-a para uma espécie de aula de mergulho e, apesar de ela dizer que não sabia nadar ou mergulhar muito bem, ele insistiu e, passadas vinte e quatro horas, a narradora foi ter com o Dunas. Considerou a experiência divertida, pois ele ensinou-a inúmeras vezes a mergulhar, corrigia-a sempre e ela, cansada, voltou para casa.

Na tarde seguinte, a escritora agradeceu a Dunas as maçãs e um desenho que ele lhe levara e, à noite, na praia, vi – o a comunicar com uma gaivota, encheu-se de curiosidade, mas não o voltou a ver.

Numa certa manhã, indo à mercearia, a narradora viu o rapaz a jogar à bola com amigos, e observou-o, no meio do círculo da miudagem, com uma crise de asma. Alugou um carro e foram os dois para o posto médico. Ela ficou à espera no balcão e, passada uma hora, Dunas apareceu recuperado. Dois dias depois, apercebeu-se que ele era um rapaz preocupado com a natureza e com a sua amiga gaivota que o vinha visitar uma vez por semana e a quem o rapaz alimentava.

No dia seguinte, a narradora deslocou-se à mata para saber quem era um velho de quem Dunas lhe falara. Já em plena floresta desmaiou e quando acordou viu o ancião. Este pretendia levá-la para a casa dele, mas a escritora tinha de voltar para a sua.

 Entretanto, naquela manhã chuvosa, a narradora decidiu dar um passeio na praia. Encontrou Dunas, nadaram um pouco, sentaram-se à beira -mar e, finalmente, ela foi para casa. Antes de aqui entrar, eles trocaram as suas conchas de estimação.

Na manhã seguinte, a escritora sobressaltou-se, pois soube que o seu amigo tinha ido para a esquadra devido a problemas com um turista. Ela esperou-o e, quando este apareceu, pediu-lhe para tomar contar da gaivota. Regressada a casa, deslocou-se à peixaria para comprar um carapau para dar àquela ave.

No dia seguinte, de tarde, ela leu um folheto deixado pelo Dunas, conversaram sobre assuntos sem importância e foram nadar até à praia. No dia seguinte, ela decidiu ir visitar Dunas à sua ilhota e resolveu ter uma conversa “séria” com a sua avó. Após esta conversa, ficou satisfeita, pois tinha saído com as respostas às suas perguntas. Foi à procura do velho na aldeia e a narradora sabia que ele lhe responderia às restantes dúvidas. Sentou-se com o velho à beira-mar, percebeu que aquele homem conhecia muito bem Dunas e sua avó.

Entretanto, num dos seus passeios, Dunas levou-a à sua “Duna Secreta” aproveitando para lhe falar naquele espaço, tão importante na sua vida.  

Num dos dias em que foi visitar o velho, a narradora, quando chegou perto da floresta, viu fumo e uma clareira. À medida que se ia aproximando, cheirava a queimado. Pedalou até chegar à clareira e logo se apercebeu que a casa do idoso tinha ardido. Chamou-o inúmeras vezes, nunca respondeu e viu-o encostado à porta. Apercebeu-se que o velho estava todo queimado. Provavelmente adormecera e a vela do candeeiro incendiara a casa. A narradora foi ao funeral onde ninguém comparecera.

Um dia, os dois amigos deslocaram-se a uma biblioteca e, juntos, descobriram que existem vários lugares na Terra prontos a serem explorados. A narradora deu uma “aula de Geografia” ao seu amigo e foi a última atividade que realizaram juntos.

Terminado o último capítulo do seu romance, a narradora guardou todas as folhas sem as reler, arrumou a sua máquina de escrever e despediu-se do seu amigo. Sentiu que recordaria para sempre aquele rapaz e as coisas maravilhosas que ele lhe ensinou.

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Personagem de que mais gostei: A personagem que mais me interessou foi o Luís (Dunas), pois conhecia o mar e as rochas, os pescadores e toda a sua vida. Era um audaz e energético (um pouco como eu), mas, ao contrário de mim, ele não gostava muito da escola.

 

Comentário: Este livro é interessante pois mostra, de uma forma simples e cativante, que a vida tem bons momentos e que viver intensamente uma amizade é importante. Mas, infelizmente, um dia tudo acaba … Considero o primeiro capítulo especial: através das primeiras páginas, ficamos curiosos por saber tudo o que este livro nos quer contar.

 António Miguel Fernandes Mendes –  5º B                                         5 de abril de 2013
 
Belo trabalho, não acham? Quem sabe se teremos um futuro escritor?
 
A Professora Bibliotecária Ana Maria Paiva

 

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