A nossa BE/CRE associou-se à iniciativa levada a cabo pela RBE/PNL e Gabinete dos Meios de Comunicação (GMCS), convidando os alunos dos diferentes ciclos de ensino a responderem, através de um slogan, à questão:"Como seria a vida sem os media?"
Será que conseguiremos imaginar, hoje, a vida sem telemóvel, televisão ou computador?
Uma vida onde não dispuséssemos de Internet?
Uma vida sem livros, jornais, revistas ou cinema?
Uma vida onde não existisse consola de jogos, mp3, mp4, youtube, facebook?
Como seria essa vida? Que sentido teria? Que sentimento nos provocaria?
A data limite da RBE para o envio dos slogans selecionados pelo Agrupamento será o dia 14 de Maio, e a divulgação dos 2 melhores slogans selecionados pela RBE/PNL/GMCS ocorrerá no dia 1 de junho.
A cada vencedor será atribuído um IPAD.
sábado, 28 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
82ª Feira do Livro de Lisboa
A 82.ª Feira do Livro de Lisboa irá decorrer de 24 de abril a 13 de maio,propondo livros a preços mais baratos, novidades editoriais e uma programação cultural que inclui dança e fado, entre outras expressões.
A feira, que decorre no cenário habitual do Parque Eduardo VII conta com 240 pavilhões de 112 participantes, entre eles a rede de Bibliotecas Municipais que, sob o mote "Lusofonia a língua que nos une", homenageia os países da lusofonia, apresentando diversas iniciativas para os jovens, famílias e público em geral, desde a literatura, à música, à dança e ao teatro, passando também pela narração oral e por atividades desportivas e de lazer.
Destaque especial para a celebração dos 10 anos da Restauração da Independência da República Democrática de Timor-Leste, num programa apresentado a 13 de maio em conjunto com a embaixada de Timor-Leste,e o Dia da Língua e Cultura Portuguesas, que a 5 de maio, em colaboração com a CPLP, assinala o nosso idioma comum.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Viagens no tempo
Fontes Pereira de Melo
António Maria Fontes Pereira de Melo nasceu em Lisboa em 1819. Seguiu a carreira militar, tendo ingressado na arma de engenharia.
Participou nas campanhas da Patuleia (guerra civil entre cartistas e setembristas, na sequência da Revolução da Maria da Fonte), ao lado do duque de Saldanha, e veio a integrar o 1º governo da Regeneração, tornando-se um dos seus mais destacados políticos. O seu programa traduzia-se em 2 palavras: estradas e caminhos-de-ferro, impulsionando o lançamento da rede de vias férreas. Entre 1851 e 1886, ocupou as pastas de Ministro da Fazenda, Ministro das Obras Públicas, e Presidente do Conselho. A partir de 1858, torna-se chefe do Partido Regenerador. Até à sua morte, que ocorreu em 1887, manter-se-á ora na oposição ora no governo, e desempenhará ainda outros altos cargos políticos.
Foi nas suas diversas passagens pelo governo, que levou a cabo o seu projeto de modernização e de progresso material do país. O 1º grande investimento fez-se sentir na construção rodoviária, seguindo-se a revolução ferroviária com a inauguração, pelo rei D.Pedro V, em 1856, do 1º troço de via-férrea que ligava Lisboa ao Carregado.
Homem dotado de uma grande energia, nada o fatigava, nem mesmo a atmosfera de hostilidade que envolveu os seus planos.
Segundo Eduardo Noronha, um dia na Câmara, um deputado e dos menos agressivos, dizia:
"- Ao país basta um caminho-de-ferro.
- Pois a mim, custa-me contentar com dois - redarguiu Fontes Pereira de Melo prontamente."
António Maria Fontes Pereira de Melo nasceu em Lisboa em 1819. Seguiu a carreira militar, tendo ingressado na arma de engenharia.
Participou nas campanhas da Patuleia (guerra civil entre cartistas e setembristas, na sequência da Revolução da Maria da Fonte), ao lado do duque de Saldanha, e veio a integrar o 1º governo da Regeneração, tornando-se um dos seus mais destacados políticos. O seu programa traduzia-se em 2 palavras: estradas e caminhos-de-ferro, impulsionando o lançamento da rede de vias férreas. Entre 1851 e 1886, ocupou as pastas de Ministro da Fazenda, Ministro das Obras Públicas, e Presidente do Conselho. A partir de 1858, torna-se chefe do Partido Regenerador. Até à sua morte, que ocorreu em 1887, manter-se-á ora na oposição ora no governo, e desempenhará ainda outros altos cargos políticos.
Foi nas suas diversas passagens pelo governo, que levou a cabo o seu projeto de modernização e de progresso material do país. O 1º grande investimento fez-se sentir na construção rodoviária, seguindo-se a revolução ferroviária com a inauguração, pelo rei D.Pedro V, em 1856, do 1º troço de via-férrea que ligava Lisboa ao Carregado.
Homem dotado de uma grande energia, nada o fatigava, nem mesmo a atmosfera de hostilidade que envolveu os seus planos.
Segundo Eduardo Noronha, um dia na Câmara, um deputado e dos menos agressivos, dizia:
"- Ao país basta um caminho-de-ferro.
- Pois a mim, custa-me contentar com dois - redarguiu Fontes Pereira de Melo prontamente."
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Comemoração do 25 de abril
ABRIL DE ABRIL
Era um Abril de amigo Abril de trigo
Abril de trevo e trégua e vinho e húmus
Abril de novos ritmos novos rumos.
Era um Abril comigo Abril contigo
ainda só ardor e sem ardil
Abril sem adjectivo Abril de Abril.
Era um Abril na praça Abril de massas
era um Abril na rua Abril a rodos
Abril de sol que nasce para todos.
Abril de vinho e sonho em nossas taças
era um Abril de clava Abril em acto
em mil novecentos e setenta e quatro.
Era um Abril viril Abril tão bravo
Abril de boca a abrir-se Abril palavra
esse Abril em que Abril se libertava.
Era um Abril de clava Abril de cravo
Abril de mão na mão e sem fantasmas
esse Abril em que Abril floriu nas armas.
Manuel Alegre
Passaram 38 anos ...
Nesse "remoto" ano de 1974, o descontentamento da população era cada vez maior, devido à falta de liberdade e à guerra colonial.
Em 25 de abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, MFA, constituído por um grupo de militares, através de um golpe militar, pôs fim ao regime ditatorial do Estado Novo, que vigorava desde 1933.
As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano (Presidente do Conselho de Ministros/Primeiro-Ministro). Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.
Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a imprensa. E, assim, iniciou-se um novo processo político com a instauração de um regime democrático, e com a entrada de uma nova constituição - a Constituição de 1976.
O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Segundo se conta, foi uma florista de Lisboa que iniciou a distribuição dos cravos vermelhos pelos populares que os ofereceram aos soldados. Estes colocaram-nos nos canos das espingardas. Por isso se chama ao 25 de Abril de 74 a "Revolução dos Cravos"
Recordemos a canção "E Depois do Adeus" na voz do cantor Paulo de Carvalho, e a voz do sempre eterno Zeca Afonso na canção "Grândola, Vila Morena", que foram senhas do avanço da revolução.
A BE/CRE junta a sua "voz" à voz dos arautos da liberdade, de todos os que se opuseram ao regime, que durante cerca de 40 anos, deixou este país económica e culturalmente atrasado.
Cabe, também, deixar aqui uma singela homenagem ao eurodeputado Miguel Portas, que dignificou o nosso país no Parlamento Europeu, nas diversas intervenções que fez. Embora tenha nascido num "berço de ouro" foi sensível à vida miserável dos povos oprimidos, dos pobres, dos mais carenciados e desfavorecidos da sociedade, tendo dedicado toda a sua vida à luta pela dignidade humana, pela justiça, pela verdade política, com frontalidade. Morre na véspera da comemoração de um dia importante, mas lá onde estiver, há-de continuar presente na memória de todos aqueles que apreciavam a sua cultura, o seu bom carácter, a sua cordialidade perante opiniões diferentes. Alguém que soube ser um político com P grande.
Deixa saudades como todos os que na vida foram grandes.
Deixo-vos imagens da evocação de abril na nossa escola e alguns belos trabalhos realizados pelos nossos alunos, numa comparação entre 25 de Abril Sempre e Holocausto Nunca Mais.
Era um Abril de amigo Abril de trigo
Abril de trevo e trégua e vinho e húmus
Abril de novos ritmos novos rumos.
Era um Abril comigo Abril contigo
ainda só ardor e sem ardil
Abril sem adjectivo Abril de Abril.
Era um Abril na praça Abril de massas
era um Abril na rua Abril a rodos
Abril de sol que nasce para todos.
Abril de vinho e sonho em nossas taças
era um Abril de clava Abril em acto
em mil novecentos e setenta e quatro.
Era um Abril viril Abril tão bravo
Abril de boca a abrir-se Abril palavra
esse Abril em que Abril se libertava.
Era um Abril de clava Abril de cravo
Abril de mão na mão e sem fantasmas
esse Abril em que Abril floriu nas armas.
Manuel Alegre

Passaram 38 anos ...
Nesse "remoto" ano de 1974, o descontentamento da população era cada vez maior, devido à falta de liberdade e à guerra colonial.
Em 25 de abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, MFA, constituído por um grupo de militares, através de um golpe militar, pôs fim ao regime ditatorial do Estado Novo, que vigorava desde 1933.
As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano (Presidente do Conselho de Ministros/Primeiro-Ministro). Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.
Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a imprensa. E, assim, iniciou-se um novo processo político com a instauração de um regime democrático, e com a entrada de uma nova constituição - a Constituição de 1976.
O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Segundo se conta, foi uma florista de Lisboa que iniciou a distribuição dos cravos vermelhos pelos populares que os ofereceram aos soldados. Estes colocaram-nos nos canos das espingardas. Por isso se chama ao 25 de Abril de 74 a "Revolução dos Cravos"
Recordemos a canção "E Depois do Adeus" na voz do cantor Paulo de Carvalho, e a voz do sempre eterno Zeca Afonso na canção "Grândola, Vila Morena", que foram senhas do avanço da revolução.
A BE/CRE junta a sua "voz" à voz dos arautos da liberdade, de todos os que se opuseram ao regime, que durante cerca de 40 anos, deixou este país económica e culturalmente atrasado.
Cabe, também, deixar aqui uma singela homenagem ao eurodeputado Miguel Portas, que dignificou o nosso país no Parlamento Europeu, nas diversas intervenções que fez. Embora tenha nascido num "berço de ouro" foi sensível à vida miserável dos povos oprimidos, dos pobres, dos mais carenciados e desfavorecidos da sociedade, tendo dedicado toda a sua vida à luta pela dignidade humana, pela justiça, pela verdade política, com frontalidade. Morre na véspera da comemoração de um dia importante, mas lá onde estiver, há-de continuar presente na memória de todos aqueles que apreciavam a sua cultura, o seu bom carácter, a sua cordialidade perante opiniões diferentes. Alguém que soube ser um político com P grande.
Deixa saudades como todos os que na vida foram grandes.
Deixo-vos imagens da evocação de abril na nossa escola e alguns belos trabalhos realizados pelos nossos alunos, numa comparação entre 25 de Abril Sempre e Holocausto Nunca Mais.
HOLOCAUSTO – NUNCA MAIS!
VIVA A LIBERDADE
Os alunos do 3º ciclo de PCA´s (7ºE e 8ºE) não ficaram indiferentes ao que viram e ouviram na biblioteca. O sofrimento humano refletido nas imagens projetadas, nos factos e acontecimentos narrados, nos poemas divulgados, motivaram-nos para compreenderem de forma mais aprofundada e integradora esta etapa dramática da história da humanidade.
Ao desenvolverem o projeto “Holocausto… nunca mais! Viva a liberdade”, os alunos aprofundaram conceitos como “nazismo”, “tolerância”, ”liberdade”, “responsabilidade individual”, entre outros; visionaram filmes como “A Lista de Schindler” e o “Diário de Anne Frank”; leram excertos do “Diário de Anne Frank” em espanhol e em inglês; pesquisaram sobre o 25 de Abril; debateram ideias e expressaram opiniões; escreveram poemas e até descobriram que também os portugueses tiveram o seu Schindler - Aristides Sousa Mendes…
Valores como a tolerância, a solidariedade, a equidade e a partilha adquiriram para os nossos jovens uma nova dimensão e um novo significado.
Concluíram pela importância de preservarmos uma sociedade onde direitos, liberdades e responsabilidades pessoais /coletivas sejam sempre respeitados, para que… holocaustos NUNCA MAIS!
As professoras intervenientes
domingo, 22 de abril de 2012
Exposição "O pecado não mora ao lado"
Durante o mês de abril, encontra-se patente no espaço da BE/CRE, a exposição "O pecado não mora ao lado", uma exposição evocativa dos costumes, da moda, dos gostos e dos hábitos da sociedade portuguesa em ditadura. A moral e o erotismo. O Estado Novo contra a sedução.
Esta exposição, apresentada aos alunos do 6º Ano e do 3º Ciclo, foi guiada pela coordenadora da BE/CRE, professora Ana Maria Paiva.
Eis alguns dos momentos da visita efetuada pelos alunos.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
A Primavera
Façamos um hino à Primavera, com poemas de alguns dos nossos melhores poetas.
A FONTE
Com voz nascente a fonte nos convida
A renascermos incessantemente
Na luz do antigo sol nu e recente
E no sussurro da noite primitiva.
Sophia de Mello Breyner
GLÓRIA
Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
ANUNCIAÇÃO
Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.
Miguel Torga
FLORES
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
A FONTE
Com voz nascente a fonte nos convida
A renascermos incessantemente
Na luz do antigo sol nu e recente
E no sussurro da noite primitiva.
Sophia de Mello Breyner
GLÓRIA
Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
ANUNCIAÇÃO
Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.
Miguel Torga
FLORES
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
quarta-feira, 28 de março de 2012
Homenagem a Sebastião da Gama
Lembrar Sebastião da Gama quando passam 60 anos sobre a sua morte
“Arrábida – Serra de um Poeta” é filme de cerca de dez minutos com que Miguel Brazuna se apresentou ao concurso “Arrábida – Curtas e Doc’s 2011”, promovido pela AMRS no âmbito da candidatura da Arrábida a Património Mundial.
O filme, disponível no Youtube, percorre imagens da Arrábida numa ligação com a mensagem da poesia de Serra Mãe, o primeiro livro de Sebastião da Gama (Lisboa: Portugália Editora, 1945).
Relativamente a uma nota que aparece no final do filme sobre a ligação do poeta à criação da Liga para a Protecção da Natureza, bastará precisar que a Liga foi criada em 1948, na sequência de uma carta que, no verão de 1947, Sebastião da Gama fez chegar a um professor do Instituto Superior de Agronomia clamando pela protecção da Mata do Solitário. Sebastião da Gama não foi membro fundador da LPN, mas a criação daquela que é a mais antiga organização não governamental em prol do ambiente surgiu após ter sido ouvida a voz do poeta.
Reconheça-se que este filme está repleto de sensibilidade, podendo-se perscrutar os versos de Sebastião da Gama através das imagens, seja pelo descobrir a vida que alimenta a serra, seja pelas visões de pormenor sobre a Natureza, seja pelos planos que se confundem com o horizonte. Ao leitor atento, não passarão ao lado sonoridades e imagens que ressaltam da poesia do autor que, um dia, chamou à serra “mãe”… - JRR
“Arrábida – Serra de um Poeta” é filme de cerca de dez minutos com que Miguel Brazuna se apresentou ao concurso “Arrábida – Curtas e Doc’s 2011”, promovido pela AMRS no âmbito da candidatura da Arrábida a Património Mundial.
O filme, disponível no Youtube, percorre imagens da Arrábida numa ligação com a mensagem da poesia de Serra Mãe, o primeiro livro de Sebastião da Gama (Lisboa: Portugália Editora, 1945).
Relativamente a uma nota que aparece no final do filme sobre a ligação do poeta à criação da Liga para a Protecção da Natureza, bastará precisar que a Liga foi criada em 1948, na sequência de uma carta que, no verão de 1947, Sebastião da Gama fez chegar a um professor do Instituto Superior de Agronomia clamando pela protecção da Mata do Solitário. Sebastião da Gama não foi membro fundador da LPN, mas a criação daquela que é a mais antiga organização não governamental em prol do ambiente surgiu após ter sido ouvida a voz do poeta.
Reconheça-se que este filme está repleto de sensibilidade, podendo-se perscrutar os versos de Sebastião da Gama através das imagens, seja pelo descobrir a vida que alimenta a serra, seja pelas visões de pormenor sobre a Natureza, seja pelos planos que se confundem com o horizonte. Ao leitor atento, não passarão ao lado sonoridades e imagens que ressaltam da poesia do autor que, um dia, chamou à serra “mãe”… - JRR
domingo, 25 de março de 2012
Comemoração da semana da leitura na Escola EB1/JI Fernando Bulhões
A semana da leitura na Escola Fernando Bulhões decorreu entre os dias 5 e 9 de Março.
Houve muita festa, animação e alegria.
Vamos, então, ver como decorreram as atividades com as crianças dessa escola do nosso Agrupamento - Agrupamento de Escolas de Santo António dos Cavaleiros.
Houve muita festa, animação e alegria.
Vamos, então, ver como decorreram as atividades com as crianças dessa escola do nosso Agrupamento - Agrupamento de Escolas de Santo António dos Cavaleiros.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Semana da Leitura 2012
Este ano, a semana da leitura, centra-se na cooperação/solidariedade, e propõe a partir de leituras diversas, a abordagem de questões transversais que preocupam o mundo atual.
Na nossa escola, a semana da leitura decorreu entre os dias 19 e 23 de março, abrangendo o Dia Mundial da Poesia, e o Dia Mundial do Ambiente. O desenvolvimento de atividades centrou-se na dinamização de sessões de leitura entre turmas, ações essas que procuraram promover hábitos e gosto pela leitura, sendo extensível aos encarregados de educação de algumas turmas. A declamação de poemas por alunos ao som da viola constituiu um momento de encanto para quem participou e ouviu. A distribuição pela comunidade educativa de pequenos versos de autores conhecidos, e as exposições de trabalhos realizados pelos alunos no âmbito das três temáticas acima assinaladas traduziu também uma forma de cooperação, evidenciando a relação que existe entre educação, leitura e saúde. O encontro com o escritor/poeta José Fanha realizou-se em novembro, recheado de momentos maravilhosos de leitura e partilha de saberes.
Testemunhos em imagens da semana da leitura, Dia Mundial da Poesia e Dia Mundial do Ambiente
Testemunhos em imagens da semana da leitura, Dia Mundial da Poesia e Dia Mundial do Ambiente
Urgentemente
É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.
Eugénio de Andrade
BARCA BELA
Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela,
Que é tão bela,
Oh pescador?
Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Oh pescador!
Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela...
Mas cautela,
Oh pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela,
Só de vê-la,
Oh pescador.
Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela
Foge dela
Oh pescador!
Almeida Garrett
sábado, 17 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
Datas comemorativas e efemérides - mês de Março
Datas Comemorativas
08 - Dia Internacional da Mulher
15 - Dia Mundial dos Direitos do Consumidor
19 - Dia de S. José - Dia do Pai
21 - Dia Mundial da Árvore e da Floresta
- Dia Mundial da Poesia
- Dia Mundial para a Eliminação da Discriminação Racial
22 - Dia do Teatro Amador
- Dia Mundial da Água
23 - Dia da Meteorologia
24 - Dia do Estudante
- Dia Mundial da Luta contra a Tuberculose
26 - Dia do Livro Português
27 - Dia Mundial do Teatro
- Dia Nacional do Dador de Sangue
Efemérides
Dia 1 (1290) - O Rei D.Dinis cria, em Lisboa, o "Estudo Geral", que daria origem à primeira Universidade Portuguesa;
Dia 6 (1836) - O Forte de Alamo, em Santo António, Texas (EUA), cai em poder do exército mexicano, após 13 dias de cerco, no qual pereceram o lendário David Crockett e outros 186 defensores norte-americanos;
Dia 15 (1147) - D. Afonso Henriques conquista Santarém aos mouros;
Dia 17 (1756) - O Papa Bento XIV canoniza a Princesa Joana, padroeira da cidade de Aveiro;
Dia 27 (438 a.C.) - Data provável da inauguração do Parthenon, de Atenas;
08 - Dia Internacional da Mulher
15 - Dia Mundial dos Direitos do Consumidor
19 - Dia de S. José - Dia do Pai
21 - Dia Mundial da Árvore e da Floresta
- Dia Mundial da Poesia
- Dia Mundial para a Eliminação da Discriminação Racial
22 - Dia do Teatro Amador
- Dia Mundial da Água
23 - Dia da Meteorologia
24 - Dia do Estudante
- Dia Mundial da Luta contra a Tuberculose
26 - Dia do Livro Português
27 - Dia Mundial do Teatro
- Dia Nacional do Dador de Sangue
Efemérides
Dia 1 (1290) - O Rei D.Dinis cria, em Lisboa, o "Estudo Geral", que daria origem à primeira Universidade Portuguesa;
Dia 6 (1836) - O Forte de Alamo, em Santo António, Texas (EUA), cai em poder do exército mexicano, após 13 dias de cerco, no qual pereceram o lendário David Crockett e outros 186 defensores norte-americanos;
Dia 15 (1147) - D. Afonso Henriques conquista Santarém aos mouros;
Dia 17 (1756) - O Papa Bento XIV canoniza a Princesa Joana, padroeira da cidade de Aveiro;
Dia 27 (438 a.C.) - Data provável da inauguração do Parthenon, de Atenas;
sábado, 10 de março de 2012
Viagens no tempo
A partir de hoje, irei dar-vos a conhecer alguns dos portugueses mais notáveis.
Iremos começar pelo General Gomes Freire de Andrade.
Filho do embaixador de Portugal na corte austríaca, António Ambrósio Freire de Andrade e Castro, e da condessa austríaca, Elisabeth von Schaffgostsch, o general Gomes Freire de Andrade nasceu em 27 de janeiro de 1757 e teve uma educação que na época se costumava dar aos filhos da nobreza. Com 24 anos de idade, é enviado para Portugal, em Fevereiro de 1781, pela mão do embaixador de Portugal em Viena, o conde de Oyenhausen e de sua mulher D. Leonor de Almeida Portugal, a célebre poetisa, que ficará conhecida como marquesa de Alorna.
Ouçamos o que diz o historiador José Hermano Saraiva sobre este distinto português:
A obra Felizmente Há Luar! do escritor Luís de Sttau Monteiro tem como cenário o ambiente político dos inícios do século XIX: em 1817, uma conspiração, "encabeçada" por Gomes Freire de Andrade, que pretendia o regresso do Brasil do rei D. João VI e que se manifestava contrária à presença inglesa. Foi descoberta e reprimida com muita severidade: os conspiradores, acusados de traição à pátria, foram queimados publicamente e Lisboa foi convidada a assistir.
Esta obra põe em evidência a luta do ser humano contra a tirania, a opressão, a traição, a injustiça e todas as formas de perseguição.
A luz do luar (liberdade) vencerá a escuridão da noite (opressão) e todos poderão contemplar, enfim, a injustiça que está a ser praticada e tirar dela ilações.
Há que imperiosamente lutar no presente pelo futuro e dizer não à opressão e falta de liberdade, há que seguir a luz redentora e trilhar um caminho novo.
Exposição sobre Fernando Pessoa no Museu de Língua Portuguesa
Tal como no Museu de Língua Portuguesa em S. Paulo, conforme se pode ver no vídeo, esta exposição interativa chegou a Lisboa e está patente na Gulbenkian desde 10 de Fevereiro até Abril.
Ao longo de toda a exposição existe uma variedade de informação como a cronologia biográfica e literária do poeta, livros raros, manuscritos e ainda a primeira edição da "Mensagem". O original do famoso retrato de Fernando Pessoa por Almada Negreiros também lá está. Este retrato faz parte do espólio do centro de Arte Moderna da Gulbenkian (na exposição do Brasil apenas tiveram direito a uma réplica).Uma exposição a não perder!
quinta-feira, 8 de março de 2012
Dia Internacional da Mulher
"Elas são mães:
rompem do inferno, furam a treva,
arrastando
os seus mantos na
poeira das estrelas ..."
Eugénio de Andrade
As lutas das mulheres ...
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